sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bicicletada Dia Mundial Sem Carro

Na ultima quarta-feita, 22 de setembro, Dia Mundial Sem Carro, estudantes da Unesp realizaram uma bicicletada na Rodovia Antonio Butignoli, que liga a cidade de Botucatu ao distrito de Rubião Jr. Além de ciclistas, manifestantes a pé também compareceram ao ato. O convite foi encaminhado a toda comunidade acadëmica da Unesp.
O ato contou com a participação de 25 estudantes e um professor do Instituto de Biociëncias e foi realizado em reinvidicação às más condições em que a rodovia se encontra e à falta de uma ciclovia, além de divulgar a bicicleta como um meio não poluente e saudável de transporte.
Foi a segunda vez neste ano que os estudantes se manifestaram em relação à construção de uma ciclovia, mas ja reivindicam há mais de dez anos.
Recentemente foi aprovado a liberação de verba pelo Governo Federal, mas a construção não tem prazo de inicio. O Governo Estadual ainda não se manifestou.






Situação do acostamento da Rodovia





Os pedestres e ciclistas são obrigados a trafegar pelo acostamento, que se encontra em péssimo estado.

Trabalhadores e estudantes trafegam sem segurança pela Rodovia




O distrito de Rubião Jr. fica a mais de 4 km da cidade de Botucatu e o transporte publico é precario, por isso diariamente muitas pessoas trafegam perigosamente, tanto a pé quanto de bicicleta, pelos acostamentos da Rodovia Antonio Butignoli. Durante a bicicletada realizada no dia 22 de setembro (Dia Mundial Sem Carro), flagramos alguns desses casos.
No fim do ano passado um "catador" foi atropelado quando voltava para Rubião durante a noite. Alguns dias antes um estudante do curso de Biologia foi atropelado quando voltava da Unesp, ficando gravemente ferido. Há conhecimento de outros casos, mas falta documentação.

Para entender a bicicletada

A bicicleta, um meio de transporte não poluente, saudável e econômico, é
um muito utilizado por estudantes e trabalhadores. No
percurso entre a cidade de Botucatu e o distrito de Rubião Jr. não existe
estrutura (nem sinalização e nem ciclovia) para o tráfego de bicicletas.
Por muito tempo nada foi feito, e quando finalmente a prefeitura tomou a
medida de construir um acostamento, o risco para os ciclistas tornou-se
maior, devido o uso deste pelos motoristas como uma segunda pista. Vale
lembrar que a construção de um acostamento não é uma medida voltada para
os ciclistas, e que a única medida eficaz será a construção da tão
esperada ciclovia.
Por isso, os Centros e Diretórios Acadêmicos da Unesp vêm lutando há mais
de dez anos por essa causa, com a realização de dossiês, e manifestações
como as bicicletadas (dias específicos e combinados para todos os
ciclistas “mostrarem” sua existência), deixando evidente que ir de
bicicleta até a faculdade sozinho é um grande risco.